O Giscus permite que você seja notificado por email cada vez que alguém comentar em algum dos seus GitHub gists.
Aproveitei e criei no IFTTT uma tarefa para que a cada email novo recebido do Giscus eu receba um aviso no Slack. Yessss.
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Os designers enfrentam uma dura tarefa. São subordinados aos clientes e pode ser difícil descobrir quem são os verdadeiros usuários. Por vezes eles são até proibidos de entrar em contato com os usuários, por temor de que possam acidentalmente revelar os planos das companhias para novos produtos ou equivocadamente levar os usuários a acreditar que novos produtos estão prestes a ser desenvolvidos. O processo de design é prisioneiro da burocracia corporativa, e cada estágio no processo acrescenta sua própria avaliação e dita as mudanças que crê essenciais para seus interesses. O design quase certamente é alterado quando sai das mãos dos designers e segue adiante, passando pela fabricação e marketing. Todos os participantes são bem-intencionados, e seus problemas e interesses particulares são legítimos. Contudo todos os fatores deveriam ser levados em conta simultaneamente, e não submetidos aos acidentes de sequência de tempo ou às realidades de hierarquia e influência corporativa.
Donald Norman, em O Design do dia-a-dia
Uma ótima atualização: pelo visto, o Foundation 6 virá com essa ideia já embutida
Uma discussão recorrente entre mim e meus amigos é a questão da prototipação de um site. Como mostrar um wireframe que reflita o uso do site? Como que essa estrutura montada pudesse ser utilizada como começo de algo real? E, para este específico caso, como fazer isso de forma aberta?
Há inúmeras ferramentas para criação de wireframes: Axure, iPlotz, Balsamiq e, mais recentemente, plataformas robustas como Macaw, Webflow e UXPin. Tive contato com algumas, já por outras eu passei batido. Em outros momentos, tentei fazer pequenos wireframes funcionais diretamente em uma estrutura de tema do WordPress com a ajuda de algum framework como Bootstrap ou Foundation e gostei do resultado — o cliente consegue ver o site tomando forma, dos tons de cinza do wireframe à aplicação da sua identidade, isso tudo usando conteúdo de verdade. Neste caso, porém, estamos tratando de um projeto menos específico.
Comecei a trabalhar em um tema para WordPress voltado a partidos políticos. O Podemos, partido de esquerda espanhol, está sendo usado como referência; não tanto na parte técnica (o site é feito em WordPress e usa o Avada, o tema mais vendido do ThemeForest), mas nas questões de informação, abordagem ao (e)leitor, áreas de interação, financiamento coletivo e transparência das contas. Ah, e por ser de esquerda.
Não satisfeito com as ideias de wireframes de tela, pulei para algo mais palpável, por mais estranho que seja tratar um site através desse adjetivo. O GitHub, por ser o padrão hoje para desenvolvimento e colaboração com código, foi uma escolha natural. A decisão pelo Jekyll, o gerador de sites estáticos, também segue o mesmo caminho: ele é automaticamente processado pelo GitHub dentro da branch gh-pages
. Para os grids e estilo base, o escolhido foi o Foundation.
Por falta de uma ideia melhor, o projeto foi publicado sob a alcunha de PRJ. Melhor que o nome, talvez, sejam alguns dos pontos positivos:
gh-pages
, as mudanças já estão disponíveis para comentários e sugestõesMas nada aparece sem alguns poréns. Ainda há muito conteúdo sendo tratado como código, verdade, e eu poderia usar o Jekyll de forma mais inteligente. Ademais, existe uma certa redundância, já que eu crio páginas e atribuo a elas o layout desejado. Isso tudo, acredito eu, é uma questão de atualização do processo.
Alguns possíveis próximos passos:
{% include header.html %}
, {% include header.html %}
e {% include header.html %}
poderiam, respectivamente, se tornar <?php get_header(); ?>
, <?php get_footer(); ?>
e <?php get_sidebar(); ?>
gh-pages
para manter online o protótipoVisite o projeto PJR no GitHub.
WordCampus: uma ideia para uma conferência sobre WordPress com foco em instituições de ensino superior.
Eu gostaria muito de ver isso aqui no Brasil.
Mas o que a Estonia alcançou faz os californianos do norte parecerem retardatários: apesar de apenas metade do país possuir uma linha de telefone em 1991, em 1997, 97 por cento das escolas estonianas estavam online. Em 2000, as reuniões de gabinete eram feitas sem papel. Em 2002, o governo construiu uma rede Wi-Fi gratuita que cobria a maior parte das áreas povoadas. Em 2007, foi introduzido o voto eletrônico e, em 2012, grandes quantidades de cabos de fibra ótica começaram a ser colocados – prometendo conexões de dados ultravelozes – e 94% das declarações de imposto de renda do país estavam sendo feitas online, tomando dos usuários uma média de cinco minutos para preencher as partes que não tinham sido concluídas automaticamente pela integração entre a administração fiscal e os bancos locais. Hoje, toda tarefa que pode ser feita através de um serviço digital, está sendo feita assim.
Why you should be an e-resident of Estonia, em inglês
Mas, e se pudéssemos fazer isso de forma ainda mais aberta?
Com a API gratuita de logos da Clearbit, é possível usar rapidamente imagens de empresas em websites. Basta chamá-la em uma tag img
usando o domínio da companhia e a imagem será mostrada inline:
<img src="https://logo.clearbit.com/medium.com" />
A API também aceita alguns parâmetros, como size
, format
e greyscale
:
<img src="https://logo.clearbit.com/wordpress.org?size=100&greyscale=true" />
No Facebook, tem circulado uma pesquisa feita pelo professor Pablo Ortellado, da USP, e pela professora Esther Solano, da UNIFESP, sobre o perfil dos manifestantes que participaram da marcha de 12 de abril de 2015 que, queira ou não, foi marcada por basicamente uma bandeira: o pedido de impeachment da presidente.
É meio assustador verificar como os dados refletem as fotos, os vídeos e as declarações dos manifestantes divulgadas na mídia: dos entrevistados, 77% são brancos e quase metade das pessoas presentes no protesto possui renda superior a R$ 7.880. Acho vergonhoso ver formadores de opinião usando a expressão “elite branca” meio que pra tudo, mas há, talvez, uma razão para isso.
Mais perturbador ainda, quem sabe, é ver a relação das pessoas com os meios de informação. Dois extremos como Paulo Henrique Amorim e Reinaldo Azevedo aparecem com grandes índices de confiança, sendo que os dois só perdem para a diva do cidadão e da cidadã de bem, Rachel Sheherazade. Além disso, mais da metade dos entrevistados diz que se informa em algum nível sobre política via WhatsApp e 47,3% se informam muito pelo Facebook, o que não seria um problema se boa parte das frases absurdas tomadas como verdade pelos entrevistados não tenham se originado em ambas as ferramentas.
A desinformação – ou melhor, a nossa falta de vontade em confirmar fatos e fontes – é a grande vitoriosa. Enfraquece o debate, empobrece os argumentos e, mais do que tudo, nos transforma em papagaios de pirata. Afinal, se hoje se afirma que o bolsa-família “só financia preguiçoso”, entre outras sandices, talvez seja o momento de nos apropriarmos mais da política.
E como disse Bruno Torturra, do Fluxo, em seu perfil no Facebook:
A mídia começa a ser tão responsável quanto vítima nessa altura. Enquanto sofre financeiramente, demite em massa e perde circulação, pode e deve seguir batendo no governo. Que siga à vontade para opinar, pautar e excretar regras em editoriais como é de sua função e direito.
Mas, pela madrugada, e em nome da sua própria subsistência… que ajude a reparar o déficit de educação política com mais reportagem, inteligência, isonomia, apuro e, principalmente, um pouco de cuidado com a frágil sanidade pública.
Porque ao apostar nessa narrativa expiatória da política, a imprensa está investindo em um leitor que, no fundo, não o é.
Aproveitei o interesse no assunto e, como pequena distração, recriei a página que foi feita para hospedar os dados da pesquisa. Meu objetivo foi tentar torná-la um pouco mais didática e amigável, fazendo uso de ferramentas abertas de desenvolvimento.
Criei e hospedei a página dentro do GitHub. O código do repositório, batizado de 12deabril, está disponível também.
Astral é um pequeno aplicativo que te permite organizar seus repositórios favoritos do GitHub através de tags